10.07.2005

Sobre os medos: fraquezas

Quando foi que coisas tão pequenas passaram a me afetar tanto? Sinto que mudei de uma forma eterna que nunca tinha me alcançado.

Passei a me alimentar de verdades perfeitas demais, as quais não sei onde encontrar. Morrerei de fome.

Talvez tudo seja mesmo apenas uma viagem- como diz aquela música- e eu esteja me contorcendo de dor por ser a única desprovida dessa crença. Creio em você, isso não basta?

Tenho medo de cair no esquecimento, você não? A vida acaba passando, os relógios da cidade não param. Irão todos esquecer, menos eu. Eu não me esqueço nunca! Arranquem os meus olhos e sequem o meu sangue, mas nunca me tirem as lembranças de dias felizes.

“ Se há sorte? Eu não sei, nunca vi. ”

1 comment:

**Colombina** said...

" - Rosa, quanto mais escura a noite, mais brilham as estrelas"