8.15.2006

::Amor II

Eu o amo. Com cada linha de cada texto; eu o amo. Se torna difícil me fazer entender, quando faz tão pouco tempo, tão pouca convivência. Mas números são invênções humanas e o amor não, ele é divino. É só o quê eu sinto, dá para entender?
Eu sinto que deveria ficar ao seu lado o tempo todo. Sinto que o seu beijo me completa. Sinto nossas almas juntas dançando a mais bela sinfonia. É só isso, o que eu sinto. Sinto com o coração despedeçado e com medo. Medo, por já ter sido tão maltratado das outras vezes. Fico triste, lágrimas rolam pelo meu rosto. Não sei por quê, nunca deixei de viver por medo de sofrer. Mas agora é tão diferente, agora eu sinto que é a minha última chance. Agora ou nunca, entende?
Sou eu.
É você.
E o amor.
Silêncio, ninguém fala nada que possa me consolar.
Dor, eu sinto-a cada vez mais real.
Loucura, ela parece estar tomando posse de mim.
Estou agora com um cigarro forte, barato, podre.
Estou podre por dentro. Mas mesmo assim, mesmo com tudo acabado eu ainda sinto.
Estava feliz até ontem, o quê foi que aconteceu? O mundo mudou. Eu lembrei daquele texto, de tanto tempo atrás, que dizia que quando eu amo eu sempre me fodo.
E é assim, eu sempre acabo no chão, com a roupa rasgada e o rosto sujo.
Mas eu vou viver, porque covarde eu nunca fui e ninguém me fará ser.

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