9.16.2006

No fim.

Estava sentada em uma cadeira mais ao fundo, observando-te explicar o por quê das coisas. Você falava de quando nos conhecemos, em uma tarde cinza, você viu em mim algo que ninguém tinha notado: e se?
Sua boca colada na minha não me deixava dizer: te amo. Mas como era para ser o que já tinha sido. Não me ame mais. Eu sou tão imperfeita. E você- o que dizer? Assim.
Da loucura eu só sei o que vivi. Ninguém é tão louco a ponto de se esquecer das coisas, ou seria o contrário?
Da onde eu vim ninguém me desejou sorte. Apenas ser melhor do que um dia fui. Cheguei aqui com verdades perfeitas e sairei com perguntar infundadas.
Mas.
Como.
E se.

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